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BIODIVERSIDADE, CRISE CLIMÁTICA E PANDEMIAS

o observar a trajetória da evolução humana na Terra verificamos passagens por ondas evolutivas, como as que levaram ao desenvolvimento de técnicas e tecnologias à produção de alimentos, procedimentos preventivos e interventivos na promoção da saúde humana; e, ondas involutivas como as provocadas pelas guerras, pragas e outras epidemias (SENHORAS, 2020). Neste momento, vamos repassar brevemente sobre as involuções sofridas pela espécie humana em relação ao enfrentamento de enfermidades.


A Peste Negra (1346 – 1353) causada por uma bactéria zoonótica comum em pulgas de ratos matou mais de 1/3 da população europeia pela precariedade dos hábitos de higiene e do sistema sanitário das sociedades medievais. O planeta foi impactado 7 vezes pelo Cólera, doença gastrointestinal provada por bactéria, também, associada às más condições sanitárias, teve seus primeiros registros considerados como pandemia em 1817 com origem no sudeste da Ásia, a última ocorreu entre 1991 e 2001 com quase 400 mil casos e 5 mil mortes no continente americano. (GASQUE, et. al., 2020).


No livro O Tempo e o Vento - Continente, Erico Veríssimo descreve enfermidades infecciosas, uma delas é o cólera-morbo que avançou o território imperial no Brasil na década de 1850, incluindo a cidade de Porto Alegre (PINHEIRO, 2020)


Conheciam-se agora notícias mais detalhadas da epidemia de cólera-morbo. Tinha sido trazida do Rio por passageiros do vapor Imperatriz, que ancorara em fins de 1855 no porto do Rio Grande. A peste começara nas charqueadas de Pelotas, alastrara-se pelas localidades vizinhas e atingira Porto Alegre, onde se dizia que o número de casos fatais ia além de mil. As carroças da municipalidade andavam pelas ruas a recolher os cadáveres, que na maioria dos casos estavam de tal modo desfigurados, que se tornava impossível identificá-los. Contavam-se pormenores horripilantes. Havia pessoas que eram atacadas subitamente pelo mal e caíam fulminadas nas ruas. Temia-se que muitas tivessem sido enterradas vivas, pois os médicos, os enfermeiros e os funcionários municipais estavam de tal modo cansados, tresnoitados e nervosos que nem tinham tempo para maiores verificações. Recolhiam-se os mortos às carroçadas. Abriam-se no cemitério valas comuns onde os corpos eram despejados e em seguida cobertos de terra. O êxodo da cidade era enorme. Quem podia fugir, fugia. Havia pavor em todas as caras e em algumas pessoas a palidez e a algidez do medo eram confundidas com os sintomas da peste asiática. (Verissimo, 2004., apud PINHEIRO, 2020).

Outra doença associada à precariedade do sistema sanitário é a Tuberculose, a qual foram encontradas evidências da enfermidade em múmias egípcias datadas de 3700 a 1000 a.C. (GASQUE, et. al., 2020), continua na lista das 10 enfermidades que mais causam mortes no mundo e matou 1,5 milhões de pessoas ao redor do mundo em 2018. (WHO, 2019).


Sem saber ao certo sua origem, vestígios da doença foram encontrados em múmias datadas de 1.157 a.C. e estima-se que a Varíola circulou entre os humanos por mais de 10 mil anos (GASQUE, et. al., 2020). É considerada a moléstia que mais levou vidas humanas, matou mais de 300 milhões de pessoas em 80 anos de atividade monitorada e foi considerada erradicada pela OMS em maio de 1980 (FIOCRUZ, 2005).


Estima-se que entre 20 e 50 milhões de pessoas perderam a vida pela Gripe Espanhola (MATOS, 2018), que apesar do nome, surgiu nos Estados Unidos em março de 1918. No Brasil, foram mais 35mil vítimas (GALVÃO, 2020). Esta pandemia está associada à baixa infraestrutura de saúde pública e saneamento básico, especialmente às populações em situação de vulnerabilidade econômica (GASQUE, et. al., 2020).


Andréa Beraldo Borde, no artigo: À Sombra dos Mortos sem Caixão: Memórias da Gripe Espanhola em Crônicas de Nelson Rodrigues, cita um recorte do livro A Menina sem Estrelas: Memórias, onde Nelson Rodrigues rememora uma percepção social dos impactos da Gripe Espanhola.


Ora, a gripe foi, justamente, a morte sem velório. Morria-se em massa. E foi de repente. De um dia para o outro, todo mundo começou a morrer. Os primeiros ainda foram chorados, velados e floridos. Mas quando a cidade sentiu que era mesmo a peste, ninguém chorou mais, nem velou, nem floriu. O velório seria um luxo insuportável para os outros defuntos. (RODRIGUES, 1993, p. 51., apud BORDE, 2016).

Em 2009/2010, a Influenza ressurge no México espalhando-se rapidamente pelo globo, no entanto a letalidade não foi como a de sua versão anterior. Hoje, há evidências de que o vírus H1N1 é uma zoonose de origem aviária, modificada em porcos e que assim passam a infectar humanos. Haroldo José de Matos faz uma reflexão interessante sobre os registros desta infecção observando existência de certo padrão temporal de aproximadamente 80 anos e questiona: estamos preparados para próxima pandemia? (MATOS, 2018).


A AIDS, doença identificada no início da década de 80 nos Estados Unidos, tem indícios de que sua origem tenha iniciado na África na década 1960 por pelo hábito de consumo de macacos como alimentos (GASQUE, et. al., 2020). A Organização Pan-Americana da Saúde contabiliza que até 2017 tenha havido mais de 35 milhões de óbitos por causas relacionadas ao HIV e, que neste mesmo ano, teríamos no mundo 38,5 milhões de pessoas vivendo com o vírus (OPAS/OMS Brasil, 2017).


Por fim, COVID-19, que também é uma doença zoonótica, sendo algumas espécies de morcegos os reservatórios originais dos vírus. Coronavirus são vírus envelopados que apresentam aspecto de coroa ao microscópio eletrônico. Até o momento foram descritos sete coronavírus humanos (HCoVs) - NL63 (morcegos), 229E (morcegos), OC43 (bovinos), HKU-1 (roedores), SARS-CoV (morcegos/civetas), MERS-CoV: (morcegos/camelos) e por último o SARS-CoV-2 (vírus que causa a doença COVID-19).


Diversas enfermidades impactaram a vida das sociedades, muitas em consequência das suas próprias interações com o meio ambiente especialmente pelo incessante interesse na acumulação de riquezas (GASQUE, et. al., 2020); e mesmo em períodos diversos é possível encontrar alguns padrões no cenário adverso como, aglomerações urbanas, deficiências nos sistemas sanitários, inadequados convívio, manejo e consumo de animais e a maior intensidade dos efeitos das pandemias em populações economicamente vulneráveis.


Segundo a instituição Earth Overshoot Day, no início da década de 1970 a humanidade passou a consumir mais recursos naturais que a capacidade de regeneração dos ecossistemas (EARTH OVERSHOOT DAY, 2019) e atualmente são necessários 1,6 planetas para atender aos padrões de produção e consumo (WWF, 2020).


A sociedade moderna passou a valorizar os símbolos materiais e novas crenças foram introjetadas à estrutura psicossocial dos indivíduos. O consumo de bens passa a ser um meio para se viver mais feliz e para atender essa nova necessidade social, o aprimoramento das técnicas de produção, acesso à materiais diversos e melhorias nos aspectos de acabamento, tornaram os objetos efêmeros e inservíveis à curto prazo (ZARINATO e ROTONDARO, 2016). Sílvia Helena Zarinato e Tatiana Rotondaro ressaltam a importância do fato em relação à degradação ambiental.


A produção em larga escala, a renovação constante dos produtos se pautaram pela crença da abundância infinita de materiais, pela possibilidade inquestionável da disponibilidade de matéria-prima e de energia para a produção, e não levavam em consideração que os atuais padrões de consumo estão nas raízes da crise ambiental (ZARINATO e ROTONDARO, 2016).

Atender aos padrões de consumo implica na exploração cada vez mais intensa de recursos naturais, consumo de energia e elevado descarte de resíduos. Entre 1960 e 2000 o consumo de recursos naturais superava em 20% a capacidade de regeneração da Terra, em 2016 atingimos 50% (ZARINATO e ROTONDARO, 2016).



A intensa exploração dos recursos naturais está intimamente relacionada à perda da biodiversidade. A Plataforma Brasileira de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (BPBES, da sigla em inglês) alerta que este é um dos “três limites planetários já transpostos pela atividade humana”, onde a taxa de extinção de espécies é de 100 a 1000 vezes maior que a natural. E ainda, ressalta que essa degradação causa “surtos de doenças, riscos para a segurança alimentar, hídrica e climática, desastres naturais, empobrecimento e marginalização de populações humanas” (BPBES_1, 2016).


O professor Carlos Eduardo Young, da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, afirma que com a crise sanitária provocada pelo COVID-19, enfermidade relacionada à instabilidade dos ecossistemas, onde o isolamento social é a medida preventiva mais efetiva ao controle de transmissão, traz à economia prejuízos da ordem de US$ 5 a 10 trilhões, valor que representa o montante de 3 a 5 vezes o PIB brasileiro. Ressalta, ainda, que diversas atividades como turismo, geração de energia, abastecimento de água, atividades agropecuárias e pesca dependem da estabilidade dos serviços ecossistêmicos e cita como exemplo, eventuais prejuízos ocasionados por perdas de serviços como polinização, controle de pragas e abastecimento hídrico, da ordem de 10% na produção agropecuária do Brasil representam retração econômica da ordem de R$ 32 bilhões (BPBES_3).


Apesar de bem difundido, o repasse da definição de Biodiversidade ou Diversidade Biológica é válido, ele também está definido no ordenamento jurídico brasileiro por meio do Decreto 2519/1998:


“a variabilidade de organismos vivos de todas as origens, compreendendo, dentre outros, os ecossistemas terrestres, marinhos e outros ecossistemas aquáticos e os complexos ecológicos de que fazem parte. Compreende ainda a diversidade dentro de espécies, entre espécies e de ecossistemas" (BPBES_2, 2019).

A expressão diversidade biocultural tem sido utilizada em função do reconhecimento do aspecto sociocultural como “patrimônio comum da humanidade, devendo ser reconhecida e consolidada em benefício das gerações presentes e futuras” (UNESCO, 2001 apud BPBES_2, 2019). Neste contexto, o Brasil abriga grande diversidade sociocultural, onde segundo a BPBES, somente entre povos indígenas são 305 etnias e mais de 270 línguas diferentes, e, é portador da maior diversidade biológica do mundo (BPBES_2, 2019).


De acordo com o Comitê da Avaliação Ecossistêmica do Milênio, conhecido como MEA (sigla em inglês), Serviços Ecossistêmicos foi conceituado como “benefícios que as pessoas obtêm dos ecossistemas”, abrangem os serviços de suporte, provisão, regulação e culturais (VEZZANI, 2015).


Os serviços de suporte ou habitats estão relacionados com a formação do solo, e com os processos de fotossíntese e de ciclagem de nutrientes.
Os serviços de provisão reportam ao abastecimento de alimentos, fibras, madeira e água.
Os serviços reguladores são aqueles que afetam o clima e as enchentes, degradam resíduos, controlam doenças e mantém ou aumentam a qualidade da água.
Os serviços culturais, que são os benefícios não-materiais que as pessoas obtêm a partir do contato com os ecossistemas. Esses serviços incluem benefícios de recreação, estéticos, espirituais e psicológicos.
(VEZZANI, 2015)

Haveria possibilidade de exploração exaustiva de exemplos e dados sobre cada serviço, mas seria mais adequado em uma discussão específica sobre o tema, porém a apresentação de ao menos um cenário é importante para qualificar o objetivo proposto.


Neste contexto, podemos ressaltar a questão da segurança hídrica no Brasil, que apesar de abrigar 12% da água doce disponível no planeta, sua distribuição não é uniforme sobre o território e há riscos de indisponibilidade em algumas regiões. Dezenove milhões de pessoas em áreas urbanas e 25 milhões em área rural não contam com água tratada e apenas 25% do esgoto coletado é tratado (BPBES_2, 2019). E ainda, há de se considerar que a água é utilizada para abastecimento humano, produção agrícola e pecuária, produção energética, etc.


Em função das mudanças climáticas a dinâmica do ciclo da água, bem como a sua qualidade, tem sofrido alterações com secas prolongadas em algumas regiões, chuvas tópicas e de grande intensidade em outras, elevação do nível do mar e acidificação dos oceanos.


Desta forma, além dos impactos diretos sobre as áreas naturais provocados pelo avanço dos desmatamentos, queimadas, poluição, entre outros, a elevação da temperatura do Planeta também contribui para a alteração dos habitats em uma velocidade muito superior à capacidade de adaptação das espécies, ou seja, há possibilidade de ocasionar danos irreversíveis comprometendo a capacidade de fornecer os serviços aos sistemas humanos (BPBES & PMBC, 2020).


O aquecimento global está intimamente relacionado com a quantidade de gás carbônico na atmosfera, desta forma, estima-se que as ações antrópicas já provocaram o aquecimento médio do Planeta em 1,07°C em relação aos níveis pré-industriais. Esta estimativa refere-se à média das temperaturas terrestres e marítimas combinadas (DCFMUSP, 2020; OC, 2021).


Segundo o Prof. Luiz Marques, a curva de aquecimento ganhou inclinação mais acentuada a partir de 2014, ou seja, vivenciamos hoje brutal aceleração do aquecimento; entre 1970-2014 a temperatura global aumentou em 0,17°C por década e, entre 2008-2017 0,43°C pelo mesmo período. Somente os oceanos absorveram nos últimos 25 anos 228 ZJ de energia térmica, o que representa à 3,6 bilhões de bombas de potência equivalente à de Hiroshima, e aquecem cerca de estão aquecendo cerca de 40% mais rapidamente que as projeções realizadas pelo IPCC – Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (DCFMUSP, 2020).


Como consequência desse fato, picos de elevadas temperaturas podem ser observados em diversas partes do mundo. No verão de 2019, foram registradas temperaturas de 50°C em algumas regiões da Índia e Paquistão e 45,8°C na França, essas temperaturas provocam grande risco de morte aos seres humanos. O Kwait proíbe, desde 2016, o exercício de atividades laborais com exposição ao sol, das 11h às 16h, durante o verão por incapacidade de regulação térmica, ocasionando a morte das pessoas (DCFMUSP, 2020).


O Escritório para Redução ao Risco de Desastres – UNDRR (sigla em inglês), no relatório Human Cost of Disasters 2000-2019, apresenta informações consolidadas de diversos tipos de ocorrências no planeta juntamente com o levantamento dos danos provocados. Nas últimas duas décadas foram registrados 7348 eventos, que provocaram 1,23 milhões de mortes, afetaram outras 4,03 bilhões de pessoas e trouxeram prejuízos da ordem de 3 bilhões de dólares (UNDRR, 2020).


Os eventos que aparecem com maior frequência são inundações com 3254 eventos (44% do total) e as tempestades contabilizam 2043 ocorrências (28%), e que apesar da quantidade não são responsáveis pelo grande número de mortes, 9% e 16% respectivamente. O maior número de mortes é causado pelos terremotos, segundo relatório responsável por mais de 720mil mortes (58% do total). É interessante observar que as inundações afetam 1,65 bilhões de pessoas e as secas quase o mesmo número 1,43 bilhões (UNDRR, 2020).


Em 2015, foi ratificado o conhecido Acordo de Paris, em substituição ao protocolo de Kyoto, e visa conter o aquecimento global abaixo dos 2°C até 2100 (ICM, 2017), mas segundo o Prof. Luiz Marques, estamos há apenas 0,14°C da meta de 1,5°C e que inevitavelmente essa temperatura será atingida entre 5 e 10 anos e até 2030 deveremos ultrapassar esse marco (DCFMUSP, 2020).


As projeções quanto aos impactos associados a esses marcos do aquecimento global (1,5°C e 2°C) são: aumento da frequência e intensidade dos picos de calor, aumentos em frequência e intensidade dos eventos como chuvas em algumas regiões e secas prolongadas em outras, perda de 70% a 99% dos recifes de coral, perdas na produção de alimentos e pescados, perdas da ordem de 6% dos insetos, 8% de plantas e 4% dos vertebrados e restrição à abrangência geográfica em 50% para projeções com aquecimento de 1,5°C, esse número é muito maior quando projetados para 2°C, entre muitos impactos, mas por fim, para associar ao contexto deste evento, os riscos ao surgimento de novas zoonoses, também, é muito significativo (IPCC, 2019).


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Congresso de Ciências Aplicadas On-line | ConCiA.on Soluções e Inovações em Tempos de Pandemia



O ser mano ao longo de sua história trouxe diversas soluções para seus desafios cotidianos e alavancou a jornada com iniciativas disruptivas aos cursos de cada época.

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Vivemos hj um momento de muitas incertezas, onde os rumos foram desviados ou rompidos e, a sociedade deve encontrar ou construir novos caminhos para continuar.


Dra. Nicola de Paula, PhD em Relações Internacionais, Fundadora e Diretora Executiva da Women Leaders for Planetary Health estará AO VIVO, no ConCiA.on



20 de novembro 2021 - 11h30



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REFERÊNCIAS


BORDE, Andréa Beraldo. À Sombra Dos Mortos Sem Caixão: Memórias Da Gripe Espanhola Em Crônicas De Nelson Rodrigues. Recorte – Revista eletrônica de Letras [revista eletrônica]. Universidade Vale do Rio Verde – UninCor. v 13, n° 2, UNICOR, ISSN 1807-8591. jul-dez 2016. Disponível em: http://periodicos.unincor.br/index.php/recorte/article/view/2864. Acesso em: 06/11/2020.


BPBES_1. Plataforma Brasileira de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos. Contribuições para o Diálogo Intersetorial: A Construção do Diagnóstico Brasileiro sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos. 2016. Disponível em: https://www.bpbes.net.br/produto/dialogos/. Acesso em: 07/11/2020.


BPBES_2. _____. 1° Diagnóstico brasileiro de biodiversidade & serviços ecossistêmicos. [livro eletrônico]. São Carlos, SP: Editora Cubo, 2019.


BPBES_3. _____. Seminário on-line: “Biodiversidade, Crise Climática, Economias e Pandemias”. 22/05/2020. YouTube BPBES. Disponível em: https://youtu.be/HgmZ9yTGEzw. Acesso em: 07/11/2020.


BPBES & PMBC. Potência Ambiental da Biodiversidade: um caminho inovador para o Brasil. Sumário para tomadores de decisão. Fábio R. Scarano, Andréa S. Santos, Suzana K. Ribeiro, Carlos A. Nobre, José A. Marengo, Jean-Pierre Ometto, Paula Ceotto, Rafael Loyola, Aliny P. F. Pires, Juliana B. Ribeiro, Beatriz L. R. Carneiro. (Eds). 1a Edição, São Carlos, SP, 2020 : Editora Cubo.5.9 Mb. http://doi.org/10.4322/978-65-86819-03-8


DCFMUSP. Departamento Científico da Faculdade de Medicina da USP. Curso: Mudanças climáticas e Saúde. 27/10/2020. YouTube Departamento Científica FMUSP. Disponível em: https://youtu.be/vAVcQEGoijQ. Acesso em: 27/10/2020.


EARTH OVERSHOOT DAY. O Dia da Sobrecarga da Terra em 2019 será em 29 de julho, a data mais recuada desde que o déficit ecológico começou no início da década de 1970. Oakland, EUA: jun/2019. Disponível em: https://www.overshootday.org/newsroom/press-release-june-2019-portuguese/. Acesso em: 06/11/2020.


FIOCRUZ, Fundação Oswaldo Cruz. Os últimos dias da varíola. Revista de Manguinhos nº 8. Rio de Janeiro: out, 2005. p. 44-45. Disponível em: https://agencia.fiocruz.br/sites/agencia.fiocruz.br/files/revistaManguinhos/RevistadeManguinhos08.pdf. Acesso em: 05/11/2020.


GALVÃO, Luciana Suarez. Notas Sobre a Epidemia de Gripe Espanhola de 1918. Boletim de Informações FIPE. Economia e História. ISSN 1678-6335. Edição 476. Maio, 2020. p. 86-88. Disponível em: https://downloads.fipe.org.br/publicacoes/bif/bif476.pdf. Acesso em: 05/11/2020.


GASQUE, N. DE L.; SILVA, F. A.; RODRIGUES, F. G.; MARVULLI, M. V. N.; MORAES, N. R. DE. Covid-19 E Grandes Pandemias Da Humanidade: um olhar histórico e sociológico. Revista Observatório, v. 6, n. 3, p. a17pt, 1 maio 2020. Disponível em: https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/observatorio/article/view/10824. Acesso em: 06/11/2020.


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MATOS, Haroldo José de. A próxima pandemia: estamos preparados?. Rev Pan-Amaz Saude, Ananindeua, v. 9, n. 3, p. 9-11, set. 2018. Disponível em http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2176-62232018000300009&lng=pt&nrm=iso. Acessos em: 05/11/2020. http://dx.doi.org/10.5123/s2176-62232018000300001.


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PINHEIRO, Luciana Boose. Ensaio | A história das Pandemias Contada por Erico Veríssimo e Pedro Nava. Revista de Literatura Brasileira. A Jornal of Brazilian Literature. ISSN On-line 2526-4885. VOL. 33, Nº 62/2020 - BRASIL/BRAZIL. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/brasilbrazil/article/view/105903. Acesso em: 02/11/2020.


SENHORAS, Eloi Martins. Coronavírus e o Papel das Pandemias nas História Humana. Boletim de Conjuntura – BOCA. Ano II. Volume 1, nº 1, Boa Vista, 2020. Disponível em: https://revista.ufrr.br/boca/article/view/Eloi. Acesso em: 02/11/2020.


UNDRR. United Nations Office of Disasters Risk Reduction. Human Cost of Disasters. An overview of the last 20 years. 2000-2019. Geneva, Switzerland. 2020. Disponível em: https://www.undrr.org/publication/human-cost-disasters-2000-2019. Acesso em: 13/11/2020.


VEZZANI, Fabiane Machado. Solo e Serviços Ecossistêmicos. Revista Brasileira de Geografia Física V. 08, número especial IV SMUD (2015) 673-684. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/rbgfe/article/viewFile/233637/27226. Acesso em: 07/11/2020.


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ZANIRATO, Sílvia Helena. ROTONDARO, Tatiana. Consumo, um dos dilemas da sustentabilidade. Estud. av. vol.30 no.88 São Paulo Sept./Dec. 2016. Disponível em: https://doi.org/10.1590/s0103-40142016.30880007. Acesso em: 06/11/2020.

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